Cultura

Domingo tem mais audições no “The Voice+”

Domingo tem mais uma etapa de Audições às Cegas do The Voice+. Em sua segunda edição, o programa da TV Globo surpreende mais uma vez com grandes talentos 60+. Há espaço para brilhar tanto aqueles que já fizeram sucesso, quem vive da música, ou quem tem o cantar está no coração e sonha compartilhar seu talento com muitos.

A primeira no palco do domingo passado foi Jhusara, de 68 anos, do Rio de Janeiro. Filha do compositor Umberto Silva, ela foi integrante do Trio Ternura e backing vocal de diversas artistas. Além de encantar com a música “Enredo do Meu Samba”, ela puxou o sucesso de seu pai “Ninguém é de Ninguém”, e logo foi acompanhada pelos técnicos Carlinhos Brown e Fafá de Belém.

A experiência de Brown e Fafá dão uma tônica diferente para o programa e seus participantes. Conhecer talentos, compositores mais antigos, a força das músicas de outras épocas aproxima essa geração mais madura. E este certamente não foi um destaque da primeira edição do The Voice+, onde cantores como Dudu França, sucesso nos anos 80, avançaram no programa sem que ninguém destacasse sua história.

Nos próximos domingos, serão escolhidas mais vozes às cegas, até que cada um dos técnicos – Brown, Fafá, Ludmilla e Toni Garrido – tenha 12 cantores em cada time. Após as eliminatórias, chegaremos ao grande vencedor/a que receberá R$ 250 mil e um contrato com a gravadora Universal Music.

Novos integrantes

Voltando para o segundo dia de “Audições às Cegas, Jhusara escolheu como técnico Toni Garrido, assim como Wander Borges, 68, que cantou “Balada do Louco”, da banda Os Mutantes; e Wilma de Oliveira, que levou o samba e a bossa nova para seus shows no Japão.

Para o time de Fafá de Belém, também grandes vozes como a carioca Clarisse Grova, 63, que lembrou grandes sucessos da técnica ao escolhê-la. Destaque também no #TimeFafá para a mineira Marcília de Queiroz Pinheiro, 89, que apresentou o clássico “Alguém Como Tú”, e  Ninah Jo, 62, também do Rio de Janeiro, com “Paciência”.

Um candidato que roubou a cena neste domingo foi Walter Ramalho, 66, da zona rural de Quixadá, no Ceará. Acho que se eu fosse um dos técnicos com a cadeira virada tinha perguntado se era o Zé Ramalho, não à toa que o sobrenome pegou. Um talento com uma voz parecida, mas uma interpretação própria. Em sua casa no sertão, Walter fez seu próprio estúdio de música.

Walter se emocionou com os elogios de Brown, e agora é do time do técnico, nordestino como ele. Cris Nunes, 63, de Santos (SP), e a compositora e violonista Fhernanda Fernandes, 65, que se destacou em festivais e fez shows pela Europa, também estão com Brown.

O programa também é uma oportunidade para troca entre gerações e Ludmilla tem brilhado com o carinho e profissionalismo com que trata os participantes 60+. Neste domingo, ela foi escolhida por Elizeth Rosa, 68, de São Paulo, da ala de compositores da Escola de Samba Vai-Vai; Vando Lipert, 62, de Porto Alegre (RS), com um estilo mais country, e a curitibana Sueli Costa Gomes, 60.

Ousadia

O talento de Lina Souza, 71 anos, de Aracaju (SE), chamou a atenção nas audições pela ousadia na versão de “Asa Branca”, mas não conquistou os técnicos. Como os sonhos não têm fim, ela foi convidada por eles para tentar voltar na próxima edição.

(Fonte: The Voice+/Gshow)

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