A Secretaria de Estado da Habitação de São Paulo assinou no dia 29 de novembro convênios com 14 municípios para a construção de 1.060 casas e cinco residenciais do Programa Vida Longa, antes chamado de Vila Dignidade, destinado a acolher 110 pessoas idosas em situação de vulnerabilidade.
O evento ocorreu na sede da Pasta, no centro de São Paulo, e contou com a participação do Secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary, do presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Silvio Vasconcellos, e representantes dos municípios que oficializaram doações dos terrenos para viabilizar os empreendimentos habitacionais.
Os convênios assinados para a construção de novos conjuntos habitacionais preveem a edificação de 300 unidades habitacionais em Americana, 250 em Ferraz de Vasconcelos, 100 em Mairiporã, 100 em Jaguariúna, 100 em Várzea Paulista, 80 na cidade de Guariba, 50 em Rincão, 40 em Nova Canaã Paulista e mais outras 40 em Brejo Alegre. De acordo com o presidente CDHU, Silvio Vasconcellos, a assinatura dos convênios é uma etapa importante da produção de conjuntos habitacionais.
Programa Vida Longa
Além da construção conjuntos habitacionais, foi autorizada a implantação do Programa Vila Longa em cinco municípios num investimento de R$ 25,1 milhão Os condomínios são voltados a pessoas idosos que vivem preferencialmente sozinhas, em situação de vulnerabilidade social, com renda de até dois salários mínimos. Lançado em outubro de 2019, em substituição ao Vila Dignidade, o Vida Longa integra a política habitacional do Estado e tem o caráter protetivo.
Trata-se de uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Habitação, a CDHU e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, articulada com os municípios paulistas interessados. Os condomínios do programa serão construídos nas cidades de Socorro (14 unidades), Salto (24), Capão Bonito (26), Atibaia (24) e Tatuí (22).
Os imóveis seguem um padrão especialmente definido para este grupo etário, são projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal, que estabelecem um conceito arquitetônico adaptável para permitir facilidade no uso da moradia por qualquer indivíduo com dificuldade de locomoção, temporária ou permanente. Todos têm cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço.
Os projetos prevêem também espaços comuns de convivência e lazer, com salão com refeitório e área para assistir televisão, área externa com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.
(Fonte: Governo do Estado de São Paulo)