Neste período de distanciamento social, não deixe de lado as atividades culturais. São muitas as opões online. O Museu da Imigração, por exemplo, iniciou uma produção semanal sobre Mobilidade Humana e Coronavírus, divulgada sempre às sextas-feiras. Os artigos e as entrevistas tratam temas como migração internacional, saúde pública e global, desigualdades sociais, trabalho, relações de gênero, xenofobia e racismo. Um dos artigos é do pesquisador Douglas de Toledo Piza, Confira aqui.
Já a primeira exposição digital idealizada pelo Museu da Diversidade Sexual – MDS, instituição também vinculada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, será aberta ao público a partir de segunda-feira, dia 25 de maio, no site do Museu (mds.org.br) e na plataforma #CulturaEmCasa. Na data, o MDS, primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à temática LGTBI+, comemora o aniversário de oito anos.
Lançada no dia 20 de abril, a plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa reúne uma variada programação cultural produzida por artistas e profissionais do setor. A ferramenta disponibiliza gratuitamente conteúdos inéditos das instituições de cultura do Estado de São Paulo.
A mostra Queerentena, do MDS, foi criada para dar visibilidade aos modos que artistas LGBTI+ estão encontrando para criar e discutir o momento de distanciamento social na pandemia de Covid-19. A curadoria da Mostra revela que um ponto em comum entre a maior parte dos trabalhos recebidos é a discussão sobre como a sociedade de modo geral está passando por experiências que já são vivenciadas cotidianamente por pessoas LGBTI+, como a solidão, insegurança, ansiedade e isolamento.
Os trabalhos são de artistas de São Paulo (capital e interior), Curitiba (PR), Londrina (PR), Rio de Janeiro (capital), Brasília (DF), João Neiva (ES), Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e Belém (PA).
Corpo
A Oficina Cultural Oswald de Andrade, equipamento da Cultura do Estado, está promovendo atividades culturais e também para movimentar o corpo durante o período de distanciamento social com aulas de tai chi e kung fu. Veja como participar das lives no link.
A instrutora é Mariana Molinos, formada em dança contemporânea e professora de kung fu e tai-chi desde 2011. Na oficina “Práticas sensíveis para espaços coletivos: tai chi e kung fu como matriz de movimento” os participantes poderão aprimorar a relação com o próprio corpo e com o entorno.
As aulas com treinamentos específicos do kung fu (Shaolin do Norte) e tai chi chuan (estilo Yang) acontecem às segundas-feiras, das 11 horas às 11h45. A atividade é transmitida ao vivo, na página do Instagram @marianamolinos. A previsão é que as aulas continuem até 29 de junho. (Fonte: Governo do Estado de São Paulo / Imagem principal de Gerd Altmann por Pixabay)