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Cresce o número de cuidadores familiares

Aumenta cuidados realizados por familiares

Photo by Andrea Piacquadio on Pexels.com

O número de familiares que se dedicavam a cuidados de pessoas com 60 anos ou mais aumentou em 2019. Segundo o suplemento Outras Formas de Trabalho, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD-C 2019) do IBGE, eram 3,7 milhões de pessoas em 2016, e no ano passado, 5,1 milhões. Um crescimento de 37,8% no período de três anos.

Ao mesmo tempo, diminuiu a quantidade de pessoas cuidando de crianças até cinco anos. Entre 2018 e 2019, o percentual de pessoas que cuidam de crianças teve queda de 1,5% na faixa de 0 a 5 anos. Alessandra Scalioni Brito, analista do IBGE, explica que os dados podem sinalizar o envelhecimento da população e a queda da taxa de fecundidade.

O suplemento Outras Formas de Trabalho levantou dados sobre cuidados de pessoas (crianças, idosos, enfermos ou pessoas com necessidades especiais), afazeres domésticos, produção para o próprio consumo e trabalho voluntário.

A pesquisa aponta que o percentual de pessoas que cuidam de idosos no total de pessoas que exercem cuidados é maior em estados do Nordeste. O Rio Grande do Norte (15,2%) ocupa o primeiro no ranking nacional, seguindo pelo Maranhão (12,3%), Ceará (11,9), Paraíba (11,7%), Piauí (11,3%) e Bahia (11,3%). A média nacional é de pouco mais de 10%.

Na região Norte destaque para o Tocantins (11,5%) e Amazonas (11,4%). Localidade que também tem os menores índices, com o Acre e Roraima com aproximadamente 6%. Já no Sudeste e Sul, a liderança é do Rio de Janeiro (12,3%), São Paulo e o Rio Grande do Sul (ambos com pouco mais de 10%), que concentram as maiores proporções de idosos na população. O inverso do Espírito Santo que tem pouco mais de 6%.

Demanda de cuidados

Entre as principais demandas das pessoas idosas, estão monitorar ou fazer companhia dentro do domicílio (83,4%), auxiliar nos cuidados pessoais (74,1%), e transportar ou acompanhar para médico, exames, parque, praça, atividades sociais, culturais, esportivas ou religiosas (61,1%).

Dados que evidenciam a necessidade de capacitação e aperfeiçoamento para cuidadores familiares, como também dos profissionais do cuidado. Leia a matéria no blog Nova Maturidade sobre a formação gratuita oferecida pela Central Nacional Unimed (CNU) em parceira com o Senac. (Fonte: Agência de Notícias IBGE/ Imagem Pexels)

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