Para o Dia dos Avós, celebrado em 26 de julho, conheça histórias de profissionais que usaram a sabedoria e a experiência para empreender e tocar um negócio próprio depois dos 50 anos. Eles são exemplos do trabalho realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC) com apoio técnico da Hype50+, um estudo, parte do projeto FDC Longevidade, que mostra o potencial econômico e chama atenção para o envelhecimento ativo, ou seja, eles continuam consumindo, investindo, viajando e, claro, empreendendo.
De bolo em bolo
Aos 76 anos, avó de oito netos, Sônia Ramos (foto) colhe os frutos de uma atitude empreendedora tomada em 2009, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, quando fundou a Casa de Bolos, rede de franquias no segmento de bolos caseiros. Tudo começou quando Rafael, o filho caçula, perdeu o emprego e a família teve a ideia de fazer bolos caseiros e vender pela redondeza.
De bolo em bolo, o negócio prosperou e a combinação das talentosas mãos de Sônia e o desprendimento do filho levou a Casa de Bolos, que conta até o momento com mais de 390 lojas pelo país.
Na ativa
O aposentado João Almeida (foto com um dos netos), que trabalhou como engenheiro civil, resolveu empreender para “continuar na ativa”. Aos 65 anos de idade, escolheu investir em uma franquia da CleanNew, rede especializada em sanitização e blindagem de estofados.
O empreendedor é avô de Pedro, de seis anos, que mora em Salvador (BA); João Henrique, 11, e Serena, 6, que moram nos Estados Unidos, João atua em Campinas, no interior de São Paulo. Nos momentos de folga, o empresário aproveita para viajar e visitar a família. Com a pandemia, ele conta que “o jeito é usar os aplicativos de chamada por vídeo para matar a saudade”.
Empreendendo
Aos 69 anos, Antônio Dalpino (foto com a família), avô de Gabriel (5) e João Vitor (10), está no empreendedorismo desde os 50 anos e atualmente tem três joalherias, duas óticas e uma loja da Sestini, especializada em bolsas, malas de viagem e acessórios, seu empreendimento mais recente, que pretende expandir.
Para Delfino, apesar da pouca idade dos netos, é possível perceber que eles sentem orgulho por tudo o que o avô conquistou. “Eles percebem que meu trabalho dá resultado e que é através dele que consegui grande parte do que eu tenho, inclusive conforto para a família. Não sei se eles vão seguir os meus passos um dia, mas acredito que essa percepção já é bastante positiva para a educação deles”, finaliza.
(Fonte: Markable Comunicação / Imagem principal: Amor foto criado por freepik – br.freepik.com)
