O The Voice+, programa musical de talentos 60+ da Globo, tem ido além da valorização e do reconhecimento de vozes maravilhosas. A cada domingo, a atração surpreende como as apresentações e os comentários dos técnicos, especialmente Fafá de Belém (João Miguel Júnior/Divulgação). Depois de uma fala importante sobre tirarmos a capa da invisibilidade das pessoas 60+, Fafá, no último domingo, falou sobre as mulheres de sua geração.
Emocionada com a performance de Ninah Jo com “Caçador de Mim”, Fafá falou dos caminhos trilhados pelas mulheres de sua idade que queriam cantar, e o mundo que não as entendeu e as deixou de lado. Mulheres que ainda não tinham o empoderamento dos dias de hoje, mas com certeza, contribuíram muito para que chegássemos até aqui.
A técnica do The Voice+ também usou suas redes sociais para falar da bengala que usou no programa do último domingo. “Eu quero falar um pouco sobre isso, porque ao mesmo tempo que é algo simples, comum, normal, também pode nos servir para uma reflexão sobre etarismo, sobre se afastar do convívio, sobre a diferença entre se esconder por medo de olhares e comentários, e viver plena e intensamente cada fase ou etapa da vida”, destacou. E Fafá decidiu não esconder a bengala:
“Nós, da geração 60+, temos a tendência de nos envergonhar quando precisamos usar uma bengala. Quem tem mais idade sabe do que estou falando. Uma pessoa idosa usando bengala se torna, aos olhos da sociedade, alguém limitado, lento, dependente. E o objetivo da bengala é justamente o oposto! É nos proporcionar segurança, movimento! Por isso acho importante falar, mostrar que você pode até ficar mais charmoso portando uma bengala! Kkkk Eu tenho usado ela o tempo todo, fiz ensaios fotográficos, programa de TV e até uma campanha publicitária de roupa íntima com ela! Portanto, vcs verão a minha bengala por aqui por um tempo, e espero que isso ajude em uma reflexão sobre vida e LIBERDADE! Boa segunda-feira, meus amores!”
Fafá de Belém
The Voice+
Domingo tem mais The Voice+ com mais uma etapa Tira-Teima, em equipes de quatro cantores de cada time se apresentam e o técnico escolhe duas vozes para continuar no programa. Há possibilidade dos cantores continuarem com outro técnico, com o “Peguei”. No último domingo, se apresentaram pelo time de Carlinhos Brown, mostrando como ele disse “o canto maduro e potente que a música popular brasileira tem”: Zê Azemar, Elvis Carvallo, Acaciamaria e Marina Tartarini. O técnico escolheu as duas últimas cantoras.
Pelo time de Ludmilla, estiveram no palco Chico Aafa, Maurício Gasparini, Regina Dias e Geraldo Mamedh. A cantora escolheu os dois primeiros, e Brown puxou Geraldo para o seu time com o “Peguei”. Toni Garrido não teve como não escolher Alba Lírio e sua maravilhosa interpretação de “Carcará”. O cantor também salvou Wander Borges. Narriman Senden e Nice Luz deixaram o programa.
A situação também foi difícil para Fafá que teve que escolher entre Emílio Seresteiro, Ninah Jo, Atílio Ancheta e Ernesto Aun. Ela ficou com Ninah Jo e Atílio Ancheta. Emílio Seresteiro deixou o programa, e Ernesto Aun precisou escolher entre Brown, Ludmilla e Toni. Ele levou seu grave para o time da jovem cantora.
(Fonte: Gshow / Imagem principal: João Miguel Júnior/Divulgação)