Redesenhar a vida na maturidade é a proposta de Marisa Caiado para o público mais experiente. Formada em Serviço Social e Psicologia, é especialista em Administração de Recursos Humanos e autora de “Gagá?? Nem Pensar – Redesenhe seu Futuro: Longo, Lúcido, Saudável e Feliz (Reino Editorial). O livro que defende a lucidez enquanto vivemos foi relançado na Longevidade Expo+Fórum (leia a matéria sobre a feira no link). Atualmente Marisa atua como life redesign, ou seja, propondo um redesenho da vida.
Ao longo de sua carreira em empresas, a especialista observou as dificuldades com os profissionais mais experientes. E como as empresas assim que começam a perceber alguma mudança no desempenho, logo pensam em substituir o colaborador por alguém mais jovem. “A ciência descobriu que a gente pode ter uma renovação de neurônios e os neurônios podem conversar melhor um com os outros. O que precisa é estimular o cérebro para ele funcionar mais e melhor”, explica.
A partir daí, Marisa decidiu se aprofundar no tema, fez cursos na Universidade Stanford, nos Estados Unidos e decidiu compartilhar o que aprendeu no livro lançado há dois anos. Atualmente desenvolve o trabalho como life redesing por meio de treinamentos, workshops, palestras e cursos para grupos em empresas, condomínios, associações entre outros. Seu objetivo é propor o redesenho da vida, despertando o interesse em um novo planejamento do viver e do envelhecer.
Segundo Marisa, o redesenho da vida pode ser feito em diferentes momentos como a aposentadoria e diante do crescimento dos filhos. “No Brasil, as pesquisas mostram que a gente está vivendo 31,5 anos a mais e nós somos a geração pioneira desse viver mais. Muita gente fica perdido sem saber o que fazer, deprimido, cheio de doenças ou até morre de tristeza, quando na verdade poderia viver muito bem”, ressalta.
Novo mercado
Desde o lançamento do livro, segundo Marisa, o mercado vem mudando. “É interessante porque há dois anos eu percebia que existia o mesmo problema de agora, mas a consciência sobre isso era muito menor. Jamais há dois anos teria uma feira (Longevidade) dessa, o que em outros países que já é uma realidade”, conta.
Segundo ela, em uma das matérias que cursou nos Estados Unidos, se surpreendeu com uma sala com 80% dos alunos com “cabeças brancas”. “O Brasil está acordando para esta realidade felizmente, porque a nossa vida aqui é bem boa. A tendência de viver mais é muito grande, então a gente precisa se preparar para isso”, finaliza. Saiba mais sobre Marisa no site marisacaiado.com.br. (Katia Brito / Imagem de Sam Chen por Pixabay)