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Estado assina convênios do programa Vida Longa

Planta vida longa Barretos

O Secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary, e o presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Reinaldo Iapequino, assinaram na quarta-feira, dia 18 de dezembro, convênios do Programa Vida Longa com quatro municípios para a construção dos primeiros conjuntos residenciais, projetados especialmente para atender as necessidades de idosos em situação de vulnerabilidade com 60 anos ou mais e que vivem preferencialmente sozinhos. O blog acompanhou o anúncio do novo programa, que reformula o Vila Dignidade, no dia 1 de outubro. Leia mais aqui.

A assinatura ocorreu no pavilhão de exposição São Paulo Expo, na capital, durante a realização do 2º Seminário de Gestão Pública. Nesta primeira fase do Vida Longa – uma ação conjunta da Secretaria de Estado da Habitação, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e da CDHU – serão investidos R$ 11,3 milhões para viabilizar 96 unidades nos municípios de Barretos (28 unidades), Bauru (22), São José do Rio Pardo (26) e São Roque (20). Na imagem principal, a planta da cidade de Barretos.

O programa prevê a entrega de um total de 50 empreendimentos habitacionais nesta modalidade em todo o Estado ao longo dos próximos quatro anos. O Vida Longa integra a política habitacional do Estado e tem caráter protetivo. É uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Habitação, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, articulada com os municípios paulistas interessados.

De acordo com o secretário Flavio Amary (foto), a implantação desta modalidade de moradia contempla um dos compromissos do governador para atendimento a públicos específicos, como o de idosos em situação de carência.

Unidades

Os imóveis do programa Vida Longa são projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal, que estabelecem um conceito arquitetônico adaptável para permitir facilidade no uso da moradia por qualquer indivíduo com dificuldade de locomoção, temporária ou permanente. Com até 28 unidades, os conjuntos habitacionais terão unidades de 28 m² de área privativa cada, distribuídos em cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço.

Constam no projeto itens de segurança e acessibilidade, como barras de apoio, pias e louças sanitárias em altura adequada, portas e corredores mais largos, interruptores em quantidade e altura ideais, alarmes de emergência sonoros e luminosos, piso antiderrapante, entre outros. Recursos de acessibilidade também serão instalados nas áreas comuns para facilitar a locomoção e dar segurança e conforto ao idoso.

O programa traz um conceito que busca agregar expressivo valor a todo o processo de socialização dos moradores. Os residenciais possuirão espaços comuns para convivência e lazer, com salão com refeitório e área para assistir televisão, área com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, mesa de jogos, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.

São público-alvo do Vida Longa as pessoas com 60 anos ou mais, que preferencialmente sejam sozinhas, expostas à situação de vulnerabilidade em razão de vínculos fragilizados e risco social e sem acesso à moradia. Como requisito, os idosos beneficiários não podem ter renda que ultrapasse dois salários mínimos, devem residir há pelo menos dois anos no município, além de terem autonomia para realizar tarefas diárias.

Os municípios participantes do programa Vida Longa são responsáveis pela indicação dos beneficiários potenciais, pela doação de terrenos para a construção dos imóveis e pela gestão e manutenção dos empreendimentos após a conclusão das obras. O investimento é a fundo perdido e o morador não pagará taxa de ocupação, nem contas de água e luz. Saiba mais no site da Secretaria de Estado da Habitação. Clique aqui. (Fonte: Governo do Estado de São Paulo)

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