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Evento vai debater propósito e planejamento financeiro

Como organizar a vida financeira e ter um propósito de vida será o tema do encontro promovido pelo Aging 2.0 e pela Ativen Envelhecimento Ativo na próxima terça-feira, dia 28, na Unibes Cultural. “Ter e Ser – Reflexões sobre necessidade financeira e propósito de vida após os 50” trará Jean Pierre Barnier, especialista em finanças pessoais e prosperidade, e Jeffrey Abrahams, sócio-gerente da FESA e recrutador de talentos. As inscrições custam R$ 20 e podem ser feitas pelo link. A Unibes fica ao lado da estação de metrô Sumaré, na capital.  

Segundo o professor Egídio Lima Dórea, diretor do Aging 2.0, o foco será em se programar ao longo da vida. “As duas esferas, do ser e do ter, não do ter desmedido, mas do ter que te dê a capacidade de ter uma segurança no momento em que você precisar, ter um respaldo financeiro, o que é muito importante em todo o mundo, sobretudo aqui no Brasil por todos os aspectos. Não dá pra contar com os serviços de saúde pública, você tem que ter o seu respaldo financeiro”, afirma. O evento será aberto pelo embaixador da Aging 2.0, Sérgio Werther Duque Estrada.

A Aging 2.0, segundo o diretor, é uma organização norte-americana focada sobretudo em tecnologia, com 150 mil associados em vários países. No Brasil, o capítulo São Paulo foi relançado no ano passado e já foi eleito como o melhor do mundo em eventos e promoção. “Este ano também estamos na frente de todos os capítulos”, destaca Dórea.

No segundo semestre, a Aging Brasil vai realizar a 2ª Chamada de Negócios da Longevidade, também na Unibes. Na primeira edição, foram inscritas 140 startups, dez foram selecionadas e três premiadas: EuVô (mobilidade), Gero360 (soluções para a rotina do idoso) e ISGame (escola de games para pessoas com mais de 50 anos). “Este ano estamos esperando um número ainda maior de inscritos”, afirma o professor. As inscrições serão abertas em breve, acompanhe o site da Ativen. Posteriormente, como explica Dórea, o Aging faz um evento mundial nos Estados Unidos, onde é escolhida a melhor startup dos capítulos, que recebe uma aceleração bancada pelo Google.

“É muito legal porque você vê muita gente acima dos 50 e muita gente jovem, e quando pergunta qual foi a dor para pensar em uma startup para idosos, a resposta é ‘minha vó que caiu’, ‘minha mãe que começou a ter um problema de mobilidade’. As pessoas estão de alguma forma se sensibilizando mais com o tema”, finaliza Dórea. (Katia Brito / Imagem de
de Gerd Altmann por Pixabay)

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