“Grace and Frankie” destaca velhices e protagonismo

Que tal maratonar uma série que de forma divertida discute questões importantes do envelhecimento e da longevidade? “Grace and Frankie”, com as maravilhosas 80+, Jane Fonda e Lily Tomlin. Elas dão vida as personagens que dão título a série. Uma série longeva como suas protagonistas com seis temporadas disponíveis na Netflix.

E o que essas duas mulheres têm em comum? A convivência de muitos anos devido a sociedade dos maridos nos negócios, nada menos que Martin Sheen (Robert) e Sam Waterston (Sol). Elas são surpreendidas quando eles se revelam um casal gay e apaixonado. Depois do choque inicial, eles se casam e são muito bem aceitos por toda a família.

A separação cria uma forte amizade entre a empresária e sofisticada, Grace, de Jane Fonda, e a alternativa Frankie, de Lily Tomlin. Ao longo das seis temporadas, as protagonistas vivem os desafios da idade e lidam com diferentes gerações não só na família. Interessante o apego de Frankie pela neta e o total desinteresse de Grace pelos dela. Assim são as velhices, heterogêneas.

O casal Sol e Robert completa o quarteto protagonista, descobrindo como viver a sexualidade sem medo depois de deixar as esposas. Eles, assim como Gracie e Frankie vivem plenamente a velhice, de forma autônoma e independente. Cabe aos filhos lidar com pais idosos super ativos e independentes, o que nem sempre é um processo fácil.

Em um dos finais de temporada, elas fogem da instituição onde foram parar por conta dos filhos. Um excesso de cuidado que não inibe um envelhecer pleno com a descoberta de novos amores, a vivência da sexualidade com direito á criação de uma empresa de vibradores. Empreendedoras, elas se tornam sócias no novo negócio.

Bem envelhecer

Com tantos talentos em “Grace and Frankie”, destaque para Jane Fonda que tem se mostrado um exemplo de aceitação da idade, de uma velhice bem vivida, talentosa atriz e ativista.

Veja no blog Nova Maturidade dicas de outras séries e filmes como Hello, My Name is Doris protagonizada por Sally Field. (Katia Brito)