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Janeiro Branco 2022: o mundo pede saúde mental

Criada em 2014, em janeiro de 2022 a campanha Janeiro Branco chega à sua 9ª edição e faz um alerta à humanidade: em tempos de prolongada pandemia, de crises sanitárias, sociais, políticas, ecológicas e econômicas em escala global: #o mundo pede saúde mental. A iniciativa pretende colocar os temas da “Saúde Mental” em evidência na sociedade, chamando a atenção dos indivíduos, das autoridades e das instituições sociais.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia interrompeu serviços essenciais de Saúde Mental em 93% dos países do mundo e, ao mesmo tempo, intensificou a procura por esses mesmos serviços. No Brasil, de acordo com uma pesquisa do Instituto FSB, 62% das brasileiras e 43% dos brasileiros afirmaram que a saúde emocional ‘piorou’ ou ‘piorou muito’ durante a pandemia.

janeiro branco - saúde mental

Outro estudo, desenvolvido pelo Instituto Ipsos e encomendado pelo Fórum Econômico Mundial, concluiu que 53% dos brasileiros achavam que sua Saúde Mental “tinha piorado bastante no último ano”. Em um recente estudo realizado pela Fiocruz e outras seis universidades nacionais, enquanto 40% da população brasileira apresentavam sentimentos frequentes de tristeza e de depressão, outros 50% da mesma população apresentavam frequentes sentimentos de ansiedade e de nervosismo.

De acordo com Leonardo Abrahão, psicólogo, palestrante, escritor e criador do Janeiro Branco, “2020 e 2021 acrescentaram novos desafios às antigas demandas da saúde mental, mas, também, destacaram, sobremaneira, a sua importância para a humanidade”. Ainda, de acordo com o psicólogo, “a boa notícia é que saúde mental tem jeito sim desde que as pessoas, as instituições e as autoridades saibam o que fazer — e façam o que tem que ser feito!”

Janeiro Branco

Idealizada pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, a campanha iniciou-se em janeiro de 2014 quando psicólogos (as) de Uberlândia (MG) foram às ruas, às instituições e às mídias da cidade para falar às pessoas sobre “saúde mental”, “saúde emocional”, “sentido de vida”, “qualidade emocional de vida” e “harmonia nas relações humanas”. Profissionais liberais, instituições sociais, políticos, artistas, líderes religiosos e cidadãos sensíveis à causa têm abraçado a campanha e a sua proposta de psicoeducação dos povos.

(Fonte: Campanha Janeiro Branco)

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