A Oficina de LinkedIn da Maturijobs, com a jornalista Catarina Pierangeli, na terça-feira, dia 16 de julho, abriu oficialmente o programa Longevidade 2019, apresentado pela Bradesco. Até dezembro, haverá Maturidays, como são chamados os encontros da startup Maturijobs, criada por Mórris Litvak, que unem networking com palestras, workshops e oficinas práticas. O objetivo é integrar e capacitar o público sênior, aliando inovação, tecnologia e empreendedorismo à longevidade. Fiquem atentos a programação de eventos no site e nas redes sociais da Maturijobs e da Unibes Cultural.
O programa foi lançado no início de julho com o encontro “(Re)Inclusão de maturis no mercado de trabalho, empreendedorismo 50+ e vida profissional pós-carreira corporativa” com a participação de Mórris, Catarina, Ilze Sola, consultora de negócios e experiência do cliente e mentora de startups, e o empreendedor e empresário Fernando Brisola. No evento de terça-feira, além da oficina, o empreendedor 50+, Fabio Ota, da startup ISGame, que promove o curso Cérebro Ativo, no qual pessoas maduras aprendem a desenvolver games, palestrou. Os maturis puderam ainda apresentar seus projetos rapidamente, como um pitch, um resumo breve da iniciativa como ocorre em eventos de startups.
Mais que uma ponte entre empresas e profissionais 50+, a plataforma Maturijobs é focada no desenvolvimento pessoal, capacitação, empreendedorismo e networking. Com a Maturiservices, disponível em junho, as pessoas podem oferecer produtos e serviços de forma pontual, como freelancer. Confira a entrevista que Catarina Pierangeli, da oficina de LinkedIn que lotou o auditório da Unibes, deu ao blog. Especialista em gestão de mídias digitais, a jornalista da Pierangeli Comunicação presta mentoria em presença digital e é palestrante. Seu trabalho como mentora apresentar soluções de acordo com o que cada um pretende fazer, o tempo, os recursos disponíveis e o quanto quer se envolver.
Nova Maturidade: Quando começou sua parceria com a Maturijobs?
Catarina Pierangeli: Já sou parceira do Mórris (Litvak) há quase dois anos e eu já entrei fazendo isso. Eu falava com os maturis sobre presença digital em transmissões online e eles começaram a gostar. Fizemos eventos presenciais ainda com pouca gente e começou a encher muito. A gente tinha dúvidas se eles iam conseguir engajar, como iam reagir nas plataformas digitais.
NM: Como foi a adesão dos maturis?
Catarina: No começo eles davam pouco retorno de resultado, não falavam muito o que estavam fazendo. Agora não, eles praticam. Foi praticamente uma evangelização. Eu comecei falando para meia dúzia de pessoas, sentia que eu estava malhando em ferro frio, e hoje já é diferente.
NM: Como é trabalhar com o público 50+?
Catarina: Eu adoro. Sempre tive essa facilidade e eu não sabia que conseguia falar as coisas de forma fácil, talvez porque eu tenha feito Magistério. Eu falo com o jovem que está entrando na faculdade, universitários, advogados, engenheiros, médicos, vai variando muito, mas os maturis são pessoas que têm muita experiência mas não conseguem realizar no digital. O que eu faço com eles é uma transformação digital.
NM: E hoje é fundamental a presença digital?
Catarina: Se você quiser estar aparecendo, ser visto, você tem que estar no digital. Lembra da história se você não tinha um site, você não existia. Hoje tem muita gente que nem tem site mais, até empresas não querem mais ter site, mas precisa ter uma plataforma digital pelo menos.
NM: Qual a importância do LinkedIn?
Catarina: Hoje nem é mais aquela coisa: ‘vou só procurar emprego’, as pessoas nem falam muito disso. Eles entram para aparecer e vão surgindo coisas novas. Muita gente chega na mentoria e fala: ‘eu quero me recolocar’, e eu olho a pessoa e vejo que está pronta para virar um consultor. Ele resiste, mas antes de terminar, vai mudar. (Katia Brito)