Santa Catarina é o primeiro estado a desenvolver uma Política sobre envelhecimento na educação. Produzido em conjunto com outras 13 instituições, o documento reúne sugestões de atividades pedagógicas sobre o tema que podem ser aplicadas em sala de aula para superar preconceitos e aproximar gerações. Acesse a política completa aqui.
O objetivo do governo do Estado é inserir a temática e promover reflexões sobre o envelhecimento no dia a dia das mais de mil escolas da rede estadual de Santa Catarina. A Política Estadual da Educação para o Envelhecimento, lançada no dia 9 de novembro pela Secretaria Estadual de Educação (SED), foi desenvolvida com a consultora e especialista em Educação com concentração em Gerontologia pela Unicamp, a profa. Meire Cachioni.
A política foi estabelecida pelo Decreto Estadual n° 2.037, de junho de 2022. Além do lançamento do caderno, que será distribuído nas escolas, a SED vai promover formações para professores e gestores sobre o envelhecimento e o processo do curso da vida, para que a temática possa ser definitivamente inserida nos Projetos Políticos e Pedagógicos (PPP) das escolas. As escolas também poderão promover atividades envolvendo as famílias dos estudantes.
A consultora Meire Cachioni destacou o pioneirismo de Santa Catarina: “Será um exemplar único que servirá de exemplo para que outros Estados possam avançar nesse assunto. Afinal, velhice é uma das fases mais dinâmicas da vida, por isso a importância do diálogo entre as escolas e instituições que se debruçam sobre o tema”.
Construção da política catarinense
O caderno da Política Estadual é composto por cinco capítulos que definem o envelhecimento e instruem a aplicação de ações nas escolas. O primeiro capítulo reúne conceitos teóricos sobre o envelhecimento; o segundo traz políticas públicas que já existem e o terceiro trata especificamente sobre a educação para o envelhecimento. O quarto capítulo aborda a coeducação entre gerações e possíveis parcerias que as escolas podem buscar como referência sobre o processo de envelhecimento. O último capítulo traz ações recomendadas.
A Política foi escrita sob a coordenação da Gerência de Políticas Educacionais e da Diretoria de Planejamento e Políticas educacionais da SED, em conjunto com outras treze entidades: Conselho Estadual de Educação (CEE); Secretaria de Saúde (SES); Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (SDS); União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS); Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC); Instituto Federal Catarinense (IFC); Conselho Estadual do Idoso (CEI); Conselho Estadual das Populações Afrodescendentes (CEPA); Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab/UDESC) e Associação Nacional de Gerontologia (ANG).
Fonte: Governo de Santa Catarina