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SBGG indica risco na mudança de medicamentos para Covid-19

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) divulgou no dia 25 de maio (segunda-feira) seu posicionamento sobre modificações do protocolo do Ministério da Saúde para tratamento da Covid-19. O documento, publicado pela pasta no dia 20 de maio, com orientações para manuseio medicamentoso precoce de pacientes diagnosticados prevê o uso de medicamentos mesmo em casos leves ou moderados, sobretudo quanto à cloroquina ou sulfato de hidroxicloroquina em associação com azitromicina. Acesse o protocolo no link.

As mudanças propostas pelo Ministério da Saúde são vistas com preocupação pela SBGG, sobretudo no tratamento de pacientes idosos, àqueles que apresentam comorbidades e indivíduos frágeis. O pronunciamento ressalta que “infelizmente, não há evidências científicas robustas que suportem a prescrição farmacológica específica para a Covid-19”.

Segundo a SBGG, “por tratar-se de uma nova condição de significativa infectividade e letalidade, com número expressivo de mortes, o mundo acompanha avidamente a evolução científica a respeito de tratamentos efetivos contra o vírus”. Porém, mesmo com mais de 1.6.00 estudos clínicos registrados com intuito de avaliar estratégias de tratamento à Covid-19, ainda não há o embasamento científico necessário, o que pode levar meses.

 O principal ponto, defendido pela SBGG, “é que, independentemente do cenário enfrentado, é princípio ético primordial não causar dano: Primum non nocere. Mesmo quando o referido ‘uso compassivo’ é conclamado, há que se ter sempre a hipótese de que um tratamento ainda não devidamente testado pode, em vez de salvar vidas, encurtá-las, ou não apresentar efeito positivo algum e causar efeitos adversos. Leia o pronunciamento completo aqui.

Ministério da Saúde

O documento do Ministério da Saúde traz também a classificação dos sinais e sintomas da Covid-19, e prevê que a escolha do melhor tratamento para a doença pode variar de acordo com os sinais e sintomas e a fase em que o paciente se encontra. A cloroquina e o sulfato de hidroxocloroquina, utilizados para tratamentos de outras doenças como malária, lúpus e artrite reumatóide, já eram indicados para casos graves.

O Ministério da Saúde, porém, esclarece que, até o momento, não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo coronavírus.

Orientações

O blog Nova Maturidade destaca que, conforme orientam os especialistas, a melhor medida para evitar o avanço ainda maior da doença é o distanciamento social. Veja no blog as orientações da SBGG diante da pandemia de coronavírus. #sepuderfiqueemcasa #usemascara (Fontes: SBGG e Ministério da Saúde / Imagem de fernando zhiminaicela por Pixabay)

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