Tornar-se idoso não é sinônimo de uma vida de recolhimento e abandono de atividades que alguns insistem em dizer serem mais apropriadas a pessoas mais jovens. A engenheira civil e escritora Rebeca Virgínia faz parte do rol de pessoas com mais idade que fazem questão de calar aqueles que dizem que a velhice é momento para descanso. Ela busca se reinventar e se redescobrir todos os dias.
Aos 74 anos, Rebeca escreveu um livro que foge totalmente de sua área profissional: “Responsabilidade Curativa – como a física quântica, a epigenética, a medicina holística e as constelações familiares podem ajudar você a construir uma vida saudável”, recém-publicado pela Editora Gente.
O livro começou a nascer há cerca de cinco anos quando Virgínia passou a ter alguns problemas de saúde. Ela ouviu de uma médica reumatologista que, a partir de uma determinada idade, todos têm rugas, cabelos brancos e artrose. “Esse diagnóstico me atingiu como uma sentença, uma afirmação que teria uma velhice senil, à base de medicamentos e consultas médicas, exames e terapia”, conta.
A escritora se recusou a aceitar esse prognóstico e foi atrás de conhecimentos que buscassem embasar sua hipótese de que suas doenças tinham fundo psicossomático. “Para entender sobre a gestão de mim mesma, eu precisaria conhecer outros temas relacionados com o ser humano”, diz.
Reinvenção
A partir daí, Rebeca inscreveu-se em uma especialização em psicologia analítica, participou de congressos sobre saúde quântica, fez formação em ativismo quântico, foi para retiros de meditação, passou a praticar yoga, fazer cursos de Reiki, informou-se sobre a nova medicina germânica, participou de várias dinâmicas de constelações familiares e aprendeu sobre diversas técnicas de terapia energética.
Assim, aos 70 anos, ela descobriu um vasto mundo de conhecimento que lhe permitiu tomar para si a gestão de sua saúde e focar em atividades que realmente lhe davam prazer, como viajar. Entre as viagens, Rebeca destaca um cruzeiro de volta ao mundo e a ida ao Vietnã em 2019, onde pode admirar ilhas de calcário cobertas por florestas tropicais e conhecer a caverna Song Soft.
Em suas aventuras por outros países, continua fazendo jus à marca de corajosa e destemida que ganhou de familiares na infância. Na Nova Zelândia, por exemplo, Rebeca já praticou rafting; no Paraná, fez rapel em cachoeiras; no deserto de Merzouga, em Marrocos, cavalgou em camelos; no México, nadou com golfinhos e em vários mares do mundo, praticou mergulho autônomo. Em sua última prova para certificação de mergulhadora, por exemplo, havia tubarões na plateia.
Maturidade
Em Curitiba (PR), já madura, Rebeca teve alguns dos melhores anos de sua vida. A engenheira conheceu muitas pessoas interessantes e conquistou ótimos amigos. “Neste período, a minha rotina, além de muito trabalho e vida social intensa, incluía atividade física em uma academia de ponta, onde eu exercitava musculação e prática pilates”, conta.
Foi nesse período também que começou a praticar yoga e meditação, atividades que, além de incorporar em sua rotina, dedicou-se a conhecer melhor. Tanto que montou seu protocolo pessoal, com variações que escolhe de acordo como sente ser mais adequado ao propósito e ao momento em que se dispõe a meditar.
A idade não é impeditivo para que Rebeca realize nenhuma atividades, seja viajar em um cruzeiro, praticar yoga ou fazer mergulho autônomo. Ela aprendeu muito sobre o funcionamento do cérebro humano com a física quântica, psicologia analítica e outras técnicas. A escritora sabe que é possível reprogramar o cérebro, estimulando-o a buscar novos conhecimentos sem preconceitos e autorizando-o a transgredir crenças limitantes.
(Fonte e imagem: Jimenes Comunicação)