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Startup Eu Vô oferece transporte acessível para 60+

person driving car

Photo by Jackson David on Pexels.com

Liberdade e autonomia para pessoas com mobilidade reduzida está é a proposta da startup Eu Vô. A plataforma digital de transporte acessível foi criada pelos irmãos Gabriel e Victória Abdelnur Barboza. Por meio de um aplicativo é possível agendar serviços de transporte ou contratar pacotes para uso próprio ou para familiares.

“A Eu Vô surgiu por uma motivação pessoal. A minha mãe tem sua mobilidade reduzida, o que a impede de dirigir e usar transporte comum, por falta de segurança. Ao perceber o quanto ela ficava isolada, eu e meu irmão e sócio Gabriel, começamos a levá-la para as suas atividades e percebemos como a estávamos ajudando”, conta Victória Abdelnur Barboza, CEO & co-founder da Eu Vô.

A partir daí, os irmãos começaram a analisar o mercado e perceberam uma oportunidade de ajudar mais pessoas que sofrem o mesmo tipo de problema. A startup começou na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo, onde os serviços foram testados, e expandiu seus serviços para a capital paulista.

Longevidade

Gabriel e Victória são os fundadores da startup (Reprodução Facebook)

Trabalhar com o público 60+ é o diferencial da empresa, que foi uma das finalistas da primeira Chamada de Negócios da Longevidade, promovida no Brasil pelo Aging 2.0 em 2018. Recentemente também se classificou na Chamada Global de Inovação da instituição.

“Estar entre os 10 finalistas mundiais já representa uma vitória para Eu Vô, pois mostra que a nossa solução realmente combate o isolamento social e que isso está sendo percebido por uma grande organização mundial voltada para longevidade. Mas, o mais importante é que as pessoas votaram para chegarmos até aqui, o que nos motiva ainda mais a continuar com nosso propósito, de empoderar pessoas 60+ e com mobilidade reduzida a ter uma vida autônoma”, avalia a CEO. 

Os negócios voltados para a longevidade e o envelhecimento vêm crescendo. “O Brasil está envelhecendo e essa parte da população precisa de produtos e serviços para melhorar sua qualidade de vida e dar autonomia no dia dia. A equipe da Eu Vô como um todo está sempre em contato direto com seus clientes para melhorar a experiência e trazer uma solução que resolva suas necessidades”, destaca Victória. 

Para ampliar o potencial desse segmento, a co-founder da Eu Vô acredita o que é preciso fóruns para falar sobre longevidade, hackathons para criação de novos serviços. Porém, segundo ela, o principal, é entender as necessidades e dores que eles vivenciam no dia a dia, conversar e entender o que pode ser feito.

Pandemia

Atualmente, com a pandemia de Covid-19, a equipe da startup trabalha de forma remota. “Fomos completamente afetados pela pandemia, lidamos com o público de risco e com mobilidade, ou seja, não podíamos fomentar que os mesmos saíssem de casa”, explica Victória.

Para aumentar a segurança de clientes e motoristas, foi criado um protocolo de higienização para os serviços e também a ação Eu Vô Pela Vida, com uma rede de voluntários para acompanhamento à distância para quem estava precisando de apoio.

A expectativa é bastante positiva para o pós-pandemia. “Acreditamos que a segurança para chegar aos locais e não ter o risco de contágio deverá ser uma grande preocupação. Com a nossa plataforma, as pessoas poderão realizar suas atividades com um serviço diferenciado e seguro. Todos eles porta a porta, com opção de acompanhamento e com motoristas parceiros capacitados para atendê-los”, finaliza. Saiba mais no site Eu Vô. (Katia Brito)

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