A segunda temporada do The Voice+ começou emocionante com as “Audições às Cegas”. O programa se diferencia pelo repertório de primeira trazido pelos candidatos, com grandes nomes da música popular brasileira e internacional, e também agora pelos técnicos, que ganharam um reforço com a chegada dos experientes: Carlinhos Brown e Fafá de Belém.
O primeiro candidato a brilhar no palco do programa foi Maurício Gasperini, de 61 anos, que foi integrante da banda Rádio Táxi, sucesso nos anos 1980 com o hit “Pequena Eva”. Os quatro técnicos viraram a cadeira: Fafá de Belém, Toni Garrido, Carlinhos Brown e Ludmilla.
Gasperini, de São Paulo, escolheu Ludmilla. No #timelud, também o talento de Chico Aafa, 67, de Goiânia (GO). Com baixa visão, ele contou com audiodescrição dos técnicos feita por Brown. Ao contar sua história no programa, ele deu um conselho aos jovens: fazer tudo com verdade e seguir o que alma pede.
No time da estreante Fafá de Belém, que arrasou no seu primeiro programa, ficaram: Atílio Anchieta, 73, uruguaio que mora em Porto Alegre (RS), foi jogador de futebol; Cássia Portugal, que abraçou a música, cantando e compondo, depois da aposentadoria; Arlindo Moita, 78, motorista aposentado de Pernambuco, que trouxe o forró “É proibido cochilar”.
Cassia contou, emocionada, que assim que soube que Fafá seria técnica, decidiu seria do seu time se ela virasse a cadeira, e assim aconteceu.
Os primeiros talentos do #timebrown são Acaciamaria, 85, de Aracaju (SE), foi enfermeira e amiga de Cartola, e apresentou seu grande sucesso “As rosas não falam”; Marina Tartarini, 71, de São Paulo, que durante algum tempo saiu da música, mas a música sempre esteve com ela; Dionysia Moreira, 90, de Juiz de Fora (MG).
Toni Garrido se emocionou por diversas vezes no programa, especialmente com Lucinha Bosco, 76, de Santa Luzia (MG), que lembrou sua família, e foi escolhido por ela para ser seu técnico. Completam os primeiros integrantes do #timetoni: Narriman Senden, 65 anos, de Valinhos (SP); Alba Lírio, 71, de Nova Friburgo (RJ), que citou Guimarães Rosa: “O que a vida espera da gente é coragem”.
Narriman em sua conversa com os técnicos, antes de escolher Toni, afirmou que eles não tinham ideia do empoderamento que o programa representa para mulheres de sua idade.
Brilho 70+
Bel Nunes (Foto: Globo/Divulgação), 77, de Sergipe, também brilhou no palco do “The Voice+”, mesmo não tendo sido escolhida pelos técnicos. Ela conseguiu mostrar que pode, quer e faz. Bel contou que foi a primeira mulher no samba raiz de Aracaju. Ela cantou “A Ordem é Samba”, de Jackson do Pandeiro.
Domingo, dia 6 de fevereiro, tem mais talentos 60+, com mais um dia de “Audições às Cegas” no The Voice+! Oportunidade para quem já fez sucesso, como para quem acalenta esse sonho há muitos anos. O grande vencedor do programa ganhará um contrato com uma gravadora, gerenciamento de carreira e o prêmio de R$ 150 mil.