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Treinamento impulsiona mulheres 50+

mulheres 50+ - empoderamento e potencialidade

O potencial dos profissionais maduros, aos poucos, se destaca no mercado de trabalho, especialmente as mulheres 50+. De acordo com o master coach e treinador comportamental Jean Patrick, CEO e founder head coach do instituto que leva seu nome, pesquisas de empresas de tecnologia de recursos humanos, revelam que nos últimos tempos houve um aumento na contratação de pessoas mais maduras.

Na avaliação do treinador comportamental, as empresas estão buscando mais diversidade nos times e profissionais mais maduros em áreas estratégicas. Para ele, “sempre haverá espaço para esses profissionais, desde que estejam atualizados e prontos emocionalmente para lidar com a pressão dos dias de hoje”.

Jean Patrick - treinador comportamental

Jean Patrick (Foto: Divulgação) atua há mais de 20 anos na área de treinamento, com certificado em treinamento comportamental e internacionais em Master Coach e Master Practitioner em PNL, MBA em gestão empresarial, além de atuar como palestrante e ser autor de dois livros.

O especialista tem se dedicado a treinamentos corporativos de alto impacto, que, segundo ele, têm uma participação ativa de mulheres 50+. “Levamos até elas vivências com foco em alto impacto emocional, buscando quebrar padrões limitantes, medos, inseguranças e acabar com a síndrome de Gabriela. Eu sempre fiz assim, eu sou assim, sempre deu certo assim ou algo nessa linha, para que percebam também que práticas que deram certo antigamente, não necessariamente se aplicam hoje”, explica.

Quando o foco é o empoderamento feminino, Jean Patrick salienta que a ideia principal é que a pessoa busque os recursos interiores que a ajudarão a realizar as mudanças. “No treinamento, provocamos muitas reflexões sobre a vida da pessoa e sobre o que elas podem fazer para mudar”, destaca. Para ele, é preciso ter a mente aberta, sem deixar de lado as práticas já conhecidas que podem se aplicar nos dias atuais.

Novo olhar

Uma de suas alunas é Sonia Regina Bastos, de 53 anos, coordenadora de uma equipe de atendimento médico e ao cliente, em uma empresa farmacêutica. Ela participa atualmente de um treinamento individual focado na gestão de pessoas, e já fez outro sobre Programação Neurolinguística (PNL). “Por ser farmacêutica e exercer a função de representante, percebi que não era somente o conhecimento técnico que acabava trazendo os melhores resultados. Comecei a olhar meus colegas com outro olhar, e percebi que eu teria de usar novas ferramentas para abordar meus clientes”, conta.

Para Sonia, a participação dos profissionais 50+ no mercado de trabalho é muito construtiva e de troca com outras gerações: “Não somente pelas experiências vividas ou conhecimento técnico, mas, pelo quanto agregamos uns aos outros. Deixamos claro que aquela visão retrógrada sobre as pessoas  50+ está mais do que ultrapassada. Somos ativos, capazes, e sim temos a mesma capacidade de aprender e nos atualizar”.

Com o treinamento, a profissional conta que passou a ter uma nova visão do trabalho e de si mesma, se sentindo mais segura para conduzir sua carreira, e aumentar a produtividade e resultados no trabalho. “Eu vi que ser mulher e estar na fase 50+, não muda o que sou  nem o que sei, e sim me impulsiona a conquistar muito mais profissionalmente”, conclui.

(Imagem principal de Gerd Altmann por Pixabay)

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