Nova Maturidade

Yoga na Cadeira: saúde física e mental para idosos

Movimentar o corpo e tranquilizar a mente é fundamental neste período de quarentena. Que tal uma aula de yoga diferente? A professora Cainara Burton adaptou suas aulas para idosos e pessoas com dificuldade de mobilidade, ensinando gratuitamente no seu canal no YouTube “Yoga com Cainara” aulas de yoga na cadeira.

Cainara se apoiou no yoga para superar uma depressão: “Tudo começou quando eu estava para ir ao médico pedir uma pílula para ajudar a domar minha mente, mas algo me falava que eu deveria persistir em algo mais natural. Foi quando eu comecei a meditar, da meditação passei para o yoga, e a decisão de me capacitar como professora veio em menos de um mês de prática”.

Ensinar yoga para saúde mental foi o que motivou a criação do canal no YouTube em 2012, fruto de seus estudos relacionados com energia e manifestação. A primeira aula de Yoga na Cadeira, com foco em idosos já tem mais de três mil visualizações. “O pai de uma das minhas melhores amigas está com câncer de próstata e eu criei minha primeira aula na cadeira para que ele pudesse fazer”, revela a professora.

Com a adaptação das aulas para a cadeira, Cainara trabalha com o sistema nervoso e a atenção plena. “Minhas aulas são focadas em melhorar a saúde física e mental, mas o meu segredo é buscar aquele lugar onde nos conectamos com nosso espírito e consequentemente nos sentimos melhor. Eu não ensino religião, é mais profundo, é uma busca pela sua verdadeira natureza”, explica.

Quem acompanha as aulas, aprova! Entre os comentários dos vídeos, os elogios vão para a didática e gentileza da professora e não só de quem passou dos 60 anos. Uma filha parabenizou Cainara por saber considerar as limitações dos idosos que muitos dos mais jovens não conseguem perceber por ainda não ter experimentado. Visite também o site da professora.

Cainara

Professora de Yoga Integral e Kids Yoga, ela está terminando sua formação nas técnicas Kundalini e Kriya, de postura e respiração. Atualmente ela mora na Austrália com a família. “Depois de 37 anos perdida, achei meu chamado”, conta.

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